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  • maristelafortunado

Ascensão do Funk

Em 2018, foi noticiado pelo portal de notícias G1, que o videoclipe da música Bum Bum Tam Tam de Mc Fioti, foi o mais visto fora do Brasil. Recentemente, o canal do YouTube Kondzilla, voltado para o Funk e responsável pela produção desse videoclipe, bateu o número de 40 milhões de inscritos, canal com mais número de inscrições na plataforma.


A popularidade do funk ultrapassou o eixo Rio-São Paulo e o ritmo representa as grandes produções e investimentos visuais através dos clipes lançados. Bastasse identificar um lançamento Kondzilla para reconhecer o sucesso do funk ostentação e a grandiosidade nos elementos dos vídeos produzidos pela empresa. A Kondzilla, hoje uma holding de empresas, iniciou como produtora de videoclipes e tem na sua grade de artistas nomes como MC Livinho, MC Kekel, Lexa, entre outros. A ascensão do funk representa, também, a audiência da música urbana e da cultura periférica, demonstrando a estabilidade do funk na mídia fonográfica, na moda e outros meios.



No ano de 2019, o Rock in Rio criou o Espaço Favela, outro setor de shows do festival exibiu Anitta no Palco Mundo e Ludmilla no Palco Sunset. Desde então, outros artistas de funk apresentaram-se no evento, emitindo o ritmo tão acessado nas plataformas de streaming. No Brasil, artistas internacionais rendem-se às batidas do gênero. Em 2013, Beyoncé gingou ao som de Lek lek lek, recentemente Camila Cabello e Jason Derulo também dançaram músicas do gênero. O crescimento do funk — desde a sua origem passando pela Furacão 2000 e sucesso de artistas como Tati Quebra Barraco — é incontestável. Ele demonstra o embate entre ritmos que foram aceitos com mais facilidade, comparado à discriminação com a cultura. A inclusão e mistura do funk com outros ritmos — como o funknejo — representa a estabilidade do ritmo, ainda mais.








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